
Chega. De novo não. Me jogar em uma nova paixão seria como pular de um penhasco. Não iria suporta a dor que a falta faz, a inutilidade do ciúme, o querer da reciprocidade. Novamente submissa ao coração, à distância... NÃO. É demais para os meus objetivos, para uma feminista tão árdua. Eu tento, eu luto contra isso há tanto tempo e vinha conseguindo. Mas nesses últimos dias você não tem saído da minha mente, meu coração dispara só em ver seu nome, você tem estado em tudo que eu vejo. Oi, tudo bem? Tudo e com você? Estou bem também. Sabe, você mudou comigo e eu sei o porquê. Porque eu tenho a péssima mania de estragar tudo quando tudo está bem. Porque você não mudou comigo, foi cinco segundos de medo, medo de perder. Perder? Sim, eu não te tenho ainda, mas terei algum dia. No entanto, me basta saber que ouvindo aquela banda você pensa em mim, que quer vir me ver e conversa sobre tudo comigo. Eu gostei desse filme também, não gostei do outro, mas vou gostar daquele que pretendemos assistir juntos. Nem decidimos ainda, mas eu sei que vou gostar, porque se for de comédia eu vou ter o sorriso mais lindo do mundo ao meu lado, se for de terror vou ter o abraço mais aconchegante, se for ação, suspense ou drama não tem problema, eu observo você assistir. Caso seja romance, me observe assistir, só, me basta. Afinal, isso vai ser parte do nosso romance. NÃO. Eu já estou pensando no futuro, eu já estou fazendo planos. Não pode, não pode, não pode. Quando menos se espera é que as coisas acontecem. Com você foi assim, continua sendo. Somos imprevisíveis. Não sabemos do nosso amanhã. Se vamos no ver esse ano ou só no próximo. Se tudo vai ocorrer como vem ocorrendo ou não, se eu vou continuar sendo quem sou para você. Além de imprevisíveis, somos incertos.
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